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Estudantes debatem potencialidades e desafios da Região Oeste de Santa Catarina

Profissão

*Texto Jaine Rodrigues e Mirella Schuch

 

Aproximar os acadêmicos da realidade profissional e estimular o senso crítico, para o desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas ao economista foi a ideia da aula integrada do curso de Ciências Econômicas da Unochapecó. Realizada no último sábado (18/05), no Plenário do bloco R, a atividade teve como tema os 'Desafios e Potencialidades da Região Oeste de Santa Catarina'.

O assunto da aula foi escolhido a partir de duas questões principais. Primeiro, pelo envolvimento dos estudantes em atividades que o economista pode atuar futuramente, compreendendo as dificuldades da profissão, mas também os momentos bons. Segundo, porque sentiu-se a falta de dados, indicadores e análises econômicas a nível regional. A organizadora da aula, professora Cássia Ternus, salienta a relevância do tema para a formação dos alunos. "É essencial que os estudantes conheçam a realidade e na medida do possível pensem em soluções para os desafios locais", ressalta.

Às 8h, os alunos foram recepcionados com um café da manhã. Após, participaram de uma palestra sobre dados econômicos do estado de Santa Catarina, com o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento da Unochapecó, professor Márcio da Paixão Rodrigues. Na sequência, os alunos foram divididos em equipes. Cada grupo analisou um setor de atividade econômica da Região, como agropecuária, comércio, construção civil, indústria de transformação e serviços.

Em equipes, os acadêmicos pesquisaram sobre setores como comércio e agronomia

Na primeira etapa da análise, os acadêmicos contextualizaram o setor escolhido e avaliaram as variáveis econômicas que impactam sobre ele, para identificar aspectos positivos e negativos. Em seguida, definiram soluções para os desafios e sugestões para otimizar as potencialidades. Após a atividade, as equipes apresentaram os resultados da análise para os demais grupos e uma banca de professores. Os três grupos melhor avaliados foram premiados.

Segundo a coordenadora do curso, professora Bruna Furlanetto, os estudantes tiveram o desafio de sair da zona de conforto e buscar pesquisas com temas que não tinham tanto contato. "A aula integrada contribuiu para o desenvolvimento da síntese, pois em um dia eles tiveram que fazer a pesquisa e apresentar. A apresentação contribui para a oratória e a venda de ideias". A professora acrescenta que a atividade gerou um convívio diferente e um momento de muito aprendizado.

Para a acadêmica do 7º período, Patricia Ribeiro Teixeira, a forma como a atividade foi conduzida propôs desafios e trouxe uma visão mais ampla da importância da economia. “Aprendemos de que forma a profissão do economista tem impacto nos setores da nossa região. Por em prática os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso certamente nos tornará profissionais melhores”, afirma.

Já para a estudante do 1º período, Júlia Keli Dumke, a aula trouxe a percepção do papel do economista no mercado de trabalho e fez com que se identificasse mais com o curso. “Com a aprendizagem de técnicas de análise de pesquisa, podemos encontrar pontos positivos e negativos e buscar melhorias ou soluções de problemas na profissão”, salienta.

A professora Cássia destaca o envolvimento e responsabilidade dos alunos em cada etapa da atividade. "Os acadêmicos se comprometeram com suas equipes e com os resultados que deveriam apresentar para o setor que estavam analisando. Eles tiveram que percorrer todo o processo de análise da conjuntura setorial, desde a coleta de dados até a construção do relatório", conclui.

 

*Estagiárias da Acin Jornalismo, sob a supervisão de Eliane Taffarel

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Desafios e potencialidades da região oeste
Ciencias economicas
Aula integrada

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