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Jovens aprendem a lógica de programação em curso oferecido pela Uno

Inovação

Texto Jessica De Marco*

 

A tecnologia da informação vem modificando diversos campos do conhecimento. Especialistas dizem inclusive que essa é uma das áreas do futuro. Então, nada melhor do que mergulhar desde cedo no ramo para aumentar as chances de aprendizado e as oportunidades profissionais. É isso que 40 adolescentes de escolas municipais de Chapecó estão fazendo, com apoio da Unochapecó. Em busca desse conhecimento, eles participam de um curso gratuito na Universidade. O objetivo é aprender sobre lógica, programação e algoritmo.

Os encontros acontecem todas as quintas-feiras pela manhã e à tarde. Realizam o curso estudantes das escolas Jardim do Lago, Fedelino dos Santos, Miriam Meyer e Rui Barbosa, orientados por acadêmicos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação da Unochapecó. A ação, que ocorre em parceria com o Rotaract Club, integra o projeto Inclusão Digital, que há 15 anos vem inserindo a comunidade na área da tecnologia.

O professor Sandro Silva de Oliveira, coordenador do curso de Ciência da Computação e do projeto, afirma que a proposta é trabalhar a informática como instrumento de crescimento cidadão, educacional e profissional. Tanto que as atividades são voltadas para crianças, adolescentes e idosos.

O mais incrível é que a ideia de realizar essa nova ação, que envolve estudantes de escolas municipais, surgiu por meio da acadêmica Natália Bracht Malagutti, do sétimo período de Engenharia Química. Uma maneira muito bonita que ela encontrou de levar adiante um conhecimento que considera superimportante. "A ideia surgiu quando tive aulas de programação e despertei interesse pelo assunto. Entrei em contato com o curso e apresentei a proposta, que foi prontamente acolhida", explica.

Pensando em um futuro onde a robótica e a tecnologia estarão cada mais mais presentes, a programação serve como uma nova ferramenta de aprendizado para os alunos. "Assim, ensinar essa linguagem e instigar o contato com a tecnologia desde cedo nos adolescentes pode despertar o interesse dos alunos pelo assunto. E até mesmo inseri-los mais facilmente no mercado de trabalho, tendo em vista que há uma demanda grande nessa área, principalmente na nossa região", acredita Natália.

No início, a linguagem da programação pode até assustar, mas aos poucos o processo vai se tornando mais compreensível e fascinante, sem distinção de gênero. Naine Dezordi, uma das estudantes do projeto, por exemplo, só tem 13 anos, e já está imersa nessa área e fazendo planos para o futuro.

 

 

*Jornalista do Núcleo de Produção de Conteúdo (NPC) - Unochapecó
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