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Nova exposição: ‘Simbiose’ ilustra imaginação, mutualidade e fluxos do tempo

Cultura

“Espécies diferentes que se beneficiam da convivência mútua”. “Abrindo-se para a simbiose, cada um com suas preferências, experiências e individualidades, empenhados em estabelecer benefícios coletivos”. É esta a temática da nova exposição artística apresentada pela Galeria Agostinho Duarte, na Unochapecó. A vernissage da exposição ‘Simbiose’ aconteceu na última sexta-feira (21).

As obras e a curadoria foram desenvolvidas pelos acadêmicos do curso de Artes FUMDES, nos componentes curriculares de História da Arte Brasileira e Estética da Arte II, ao longo de 2022. A mediação das disciplinas e a organização da exposição ficaram por conta do professor Ricardo de Pellegrin. Entre as referências pictóricas utilizadas pela turma, estão artistas como Anita Malfatti, José Ferraz de Almeida Junior e Tarsila do Amaral. A partir deles, os alunos foram estimulados a produzir uma nova identidade, por meio de suas vivências.

De acordo com Pellegrin, o conceito da exposição foi proposto pelos próprios alunos, na etapa de curadoria da exposição. O professor explica que o núcleo de argumentação pensou em uma forma de trazer um conceito que abrangesse o trabalho dos colegas e o modo como a exposição foi produzida. “A partir da colaboração de muitos indivíduos, o resultado coletivo seria mais produtivo. A proposta do conceito de simbiose veio por ser um processo que envolvia todos os acadêmicos. Também o subtítulo, que é 'uma obra, dois tempos', pensa esse fluxo temporal entre as imagens de referência e o presente, com as imagens produzidas agora”, diz.

A principal técnica utilizada na exposição foi o tableau vivant, uma expressão de origem francesa que data do século XIX. O sentido da técnica é de reproduzir obras já existentes a partir de trajes, cenários, harmonia de cores e expressões corporais utilizando principalmente a composição fotográfica. Assim, o objetivo da proposta era que os estudantes desenvolvessem o processo criativo de atualizar aquelas obras, incorporando elementos do cotidiano para encenar aquelas imagens.

“A proposta do tableau vivant aconteceu no semestre passado, que foi quando eles produziram as obras que estão expostas. Naquele momento, estávamos trabalhando com história da arte brasileira e eles foram provocados a pesquisar a respeito de algum artista nacional e escolher uma obra para ser reinterpretada, usando a fotografia como estratégia de registro, e fazendo esse processo de se colocar como elementos da obra”, explica Pellegrin.

O trabalho segue em exposição até o dia 11 de novembro. A turma de expositores e curadores é composta por Adriana Satiskuna, Alessandra Cristina Favretto, Camila Batistella, Cristina Facco, Dara Cristiane Menezes, Diana Carminatti de Oliveira, Eliane Marciano, Fernanda Aparecida Vassoler, Francieli Pierozan, Itacir da Rosa, Julia Carla Rotava Coito, Juliana de Souza Machado, Lilian da Silveira, Liliane Ferreira da Silva, Margaret Nunez, Rafaela de Oliveira, Stéfany Begnini, Tainara Cavazzotto, Tatiane Venâncio Nabara Brisola, Thais de Oliveira, Vanessa dos Santos Morais, Vania Pierozan e Wesley Martins.

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