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Programas de acolhimento a intercambistas estão com inscrições abertas na Uno

Educação

Texto Ícaro Colella* 

 

Já pensou não precisar viajar para ter uma experiência internacional? O contato com outra cultura e idioma pode acontecer em nossa cidade mesmo, pela Unochapecó. Todos os semestres, a comunidade acadêmica tem a oportunidade de receber os estudantes estrangeiros em sua casa ou auxiliar eles com processos burocráticos e com a adaptação no novo país e na Universidade. Para ter essa experiência no próximo semestre, estão abertos, até o dia 30 de novembro, os processos de inscrições para dois programas de acolhimento a intercambistas: o Amigo Uno e o Família Acolhedora.

Os programas de acolhimento, organizados pela Assessoria de Relações Nacionais e Internacionais da Unochapecó (Arni), tem o objetivo de gerar entrosamento e conforto para os intercambistas. No programa Amigo Uno, o voluntário realiza o acompanhamento de um estudante estrangeiro antes mesmo dele chegar no Brasil. O objetivo é ajudá-lo a conhecer Chapecó e a Universidade, auxiliar com alguns documentos e procedimentos necessários para sua permanência, como a documentação emitida pela Polícia Federal, por exemplo. 

O segundo programa é o Família Acolhedora. Nesta modalidade, o estudante, professor ou técnico administrativo da Uno pode receber o acadêmico estrangeiro na sua casa durante o semestre que ele estiver em Chapecó. Segundo a analista da Arni, Liana Sonza dos Santos, todos esses procedimentos contam com o apoio e suporte da Assessoria. Ela reforça que são oportunidades ricas, pois esse contato proporciona tanto para o estudante quanto para a família, momentos de troca de experiências, compartilhamento de culturas e prática de um idioma estrangeiro. "Essa relação aprimora o idioma de quem recebe e de quem é acolhido, permite conhecer outras culturas, possibilita que no futuro também as pessoas visitem outros países, além de fazerem novos amigos". 

Para se inscrever, é necessário acessar os links e preencher os formulários com informações de preferência de idioma, gênero e religião da pessoa que será recebida. A partir disso, o inscrito está automaticamente no banco de dados da Arni e deve aguardar contato por e-mail ou telefone para realizar uma conversa com os profissionais da Assessoria e alinhar os procedimentos.

 

Wélinton com os intercambistas da Colômbia no semestre passado
(Foto: Arquivo pessoal)

Irmão Uno

Foi pelo programa Amigo Uno que o acadêmico do 4º período de Jornalismo, Wéliton Rocha, teve uma experiência transformadora no semestre passado. Ele estava ansioso para receber e conhecer a estudante que iria auxiliar e jamais imaginava ter um contato com pessoas de outro país dessa forma. O estudante apresentou sua família, conheceu a família colombiana pela internet e ainda realizou uma viagem para Porto Alegre com três estudantes da Colômbia que estavam em Chapecó.

Depois da primeira experiência, Wélinton decidiu continuar no programa por mais um semestre. Ele auxilia atualmente a intercambista colombiana Laura Camila, que tem aulas no curso de Administração. O estudante relata que através do programa são criados vínculos, que geraram amizades e relações duradouras, mesmo com tantas barreiras impostas pela diferença de idioma e país. "Não somos amigos Uno, nos tornamos irmãos. Nossa convivência era direta, o que gerou muita proximidade, até com outros estudantes que estavam aqui na Universidade. Vale a pena participar do programa. Conhecer a cultura deles e ensinar a nossa é uma experiência única", ressalta.

 

Rosa ressalta a importância do acolhimento para o aprendizado 

Família que acolhe

A coordenadora do Projeto Literatório da Unochapecó, professora Rosa Maria Cominetti, neste semestre acolhe em sua casa a estudante Wenny Xiomara Donoso, também da Colômbia, que tem aulas no curso de Educação Física. Segundo Rosa, o mais importante ao receber um estudante de outro país é ter empatia e afeto para compartilhar a casa e a amizade com essa pessoa. A professora comenta que a experiência está sendo muito boa, o intercâmbio cultural é um fator que contribui para o aprendizado mútuo. "A Wenny já fala bem o português e estamos compartilhando receitas incríveis, como churrasco, suco verde, carne a caballo, natilla e chimarrão".

Wenny afirma que o programa família acolhedora é uma parte importante do intercâmbio, oportunizando que o aprendizado e o domínio da língua portuguesa se efetivem com o convívio diário. ''A troca cultural fica mais próxima e não se aprende apenas na língua, as comidas, filmes, passeios, comprinhas, tudo contribui para a formação", completa. 

 

 

*Estagiário sob supervisão de Gabriel Kreutz

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