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1º Seminário Regional reúne a comunidade para falar sobre artesanato

Cultura

Texto Tuanny de Paula*

 

Mesmo com a chuva e o tempo frio, a animação dos artesãos, professores e estudantes iluminou o dia na Unochapecó. Isso porque o 1ª Seminário Regional Oeste: narrativas culturais do artesanato reuniu o grupo, no Plenário do Bloco G, para uma conversa sobre o valor histórico e econômico dessa arte. O evento aconteceu nesta quinta-feira (15/03) e foi organizado pela Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (iTCP) da Universidade, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC).

Para dar início às atividades, o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, agradeceu o apoio da iTCP por promover essa oportunidade de profissionalização do trabalho artesão. Ele também enalteceu a importância das parcerias entre o poder público e a Universidade. O reitor da Unochapecó, professor Claudio Jacoski, também esteve presente no evento e garantiu que a Instituição está comprometida com o desenvolvimento econômico e social da comunidade. Para finalizar as boas-vindas, a coordenadora do Seminário, feferfGraciela Novakowski, agradeceu aos apoiadores e principalmente aos que se comprometeram em participar da atividade, mesmo com o tempo chuvoso.

Com o Plenário do Bloco G lotado e decorado com temáticas artesãs, a professora Ana Mery Sehbe de Carli, da Universidade de Caxias do Sul (UCS), palestrou sobre os 'Aspectos sobre a identidade cultura: estratégias competitivas para o artesanato e inovação'. Ana trouxe exemplos de projetos que foram criados dentro da Universidade que atua, que tem como propósito empoderar o artesão para enfrentar um mercado pouco acolhedor para o trabalho artístico. "O artesanato é a marca de um país, assim como a tradição de uma cultura e a inovação da sociedade, e é preciso mostrar isso", comentou.

Depois da palestra, uma mesa-redonda foi formada, com a presença da professora Rachel de Quadros, do curso de Design de Moda da Unochapecó, e da designer Silvia Baggio, para falar sobre a identidade local para o desenvolvimento do artesanato. Também foram realizados workshops sobre crochês e suas variações, bambú, souvenirs culturais e artesanato com reaproveitamento de caixas de frutas.

 

Entre linhas e pontos

A poucos passos do Bloco G, no Salão de Atos da Universidade, a artesã Gisela Hanel preparou um espaço para expor sua arte. Junto dela, outros profissionais organizaram os seus materiais para apresentar e comercializar. Gisela, artesã há mais de 40 anos, conta que sua especialidade é fazer crochê, principalmente para vestuário. gtgtgNatural de São Carlos, aprimorou-se nesse estilo enquanto trabalhava no Mercado Público de Chapecó. Na época, aproveitava o tempo livre dos seus afazeres para realizar cursos de artesanato.

Atualmente, ela tem uma loja na praça da cidade. Lá ela vende o que faz e também ajuda as mulheres que têm dúvidas quanto a pontos e colagens. Gisela conta, ainda, que o Seminário ajuda a trazer mais seriedade para o serviço artesão, assim como novas formas de trabalhar economicamente com o produto. "O artesanato é importante, pois ao mesmo tempo que trocamos ideias e interagimos, ganhamos com isso", afirma.

 

*Estagiária, sob orientação de Greici Audibert
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