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Aula Integrada de Jornalismo fomenta a humanização da notícia

Geral

Texto Alana de Bairros e Deisiana Damarat*

 

Jornalistas trabalham com a produção de várias formas de conhecimento através das notícias. Um conhecimento sobre o mundo, para o mundo. Conhecimento que se produz para alguém. Para isso, é necessário pensar, cada vez mais, na missão de humanizar a narrativa jornalística. Visando esta necessidade, a Aula Integrada do curso de Jornalismo recebeu profissionais para debater a humanização da notícia, pelo Google Meet, no dia 07/11.

Conforme a organizadora da aula, professora Ana Paula Bourscheid, a escolha do tema teve o objetivo de abordar a responsabilidade dos jornalistas em defender os valores humanos, repudiar discrimição e preconceitos e reconhecer o outro para comunicar-se para o outro. “São formas de colocar o ser humano como ponto de partida dessas narrativas jornalísticas, pois partimos primeiro do respeito, a todo indivíduo. Precisamos entender o nosso público, respeitar e nos comunicar corretamente”, comenta.

Pelo período da manhã, o evento ocorreu das 9h às 11h30 e teve como abordagem ‘O jornalismo e os direitos da criança e do adolescente: os trinta anos do ECA’. A palestra contou com a presença da psicóloga e coordenadora do Acolhimento Institucional de Crianças e Adolescentes da Secretaria de Assistência Social de Chapecó (SEASC), Beatriz Lazzaretti e do membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Ricardo Malacarne. Além disso, estiveram presentes Cássia Paulina Pizzinatto, Carla Graboski de Souza e Renata Capeleti, conselheiras do Conselho Tutelar da região Norte de Chapecó. Já pela parte da tarde, das 14h às 16h30, a jornalista Flávia Durgante ministrou uma palestra sobre ‘Gênero e sexualidade: responsabilidades da cobertura jornalística’.

Segundo a acadêmica do 8° período, Alexsandra Zanesco, a aula integrada contribuiu para o conhecimento aprofundado sobre essas temáticas. “É indispensável para formação de jornalistas empáticos e humanizados. O jornalismo precisa ser humanizado, ainda mais em tempos de imediatismos e fake news”, comenta. Alexsandra ainda fala sobre a socialização que esses eventos geram entre acadêmicos, professores e profissionais de diversas áreas. “As aulas integradas são ferramentas para debate de temáticas que são pouco abordadas no dia a dia dos jornalistas”, conclui.

Caroline Sobieski, acadêmica do 2° período, participou de sua segunda aula integrada na graduação e comenta que o evento contribuiu para a complementação de alguns assuntos já discutidos em aula. “Não tem uma disciplina específica para abordar esses assuntos com maior intensidade. A partir de agora eu sei como me precaver e agir dentro da ética jornalística. Com certeza contribui para a minha formação”, ressalta.

Conforme a coordenadora do curso de Jornalismo, professora Angélica Lüersen, o objetivo ao realizar trabalhos extracurriculares é de qualificar os estudantes, proporcionando a reflexão crítica sobre temáticas importantes no processo de formação jornalística. “Esses eventos sempre buscam abordar questões relevantes e atuais, que sejam de cunho humanístico e social. Os temas abordados contribuem para que os estudantes construam conhecimento e adquiram um olhar mais aprofundado e crítico perante estas temáticas. Também colaboram com a reflexão sobre a prática profissional jornalística”, finaliza.

 

*Estagiárias da Acin Jornalismo sob supervisão de Eliane Taffarel

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