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Cartinhas de Natal podem ser adotadas no Setor de Bolsas da Unochapecó

Comunidade

Texto Ana Paula Dornelles*

 

Se algum dia alguém disse que Papai Noel não existe, se enganou. Mesmo que nem sempre possua barba branca, use roupas vermelhas ou voe em um trenó, o Natal é recheado de vários senhores e senhoras Noéis, prontos para alegrar ainda mais o Natal de alguém. Na Unochapecó, por exemplo, cerca de 600 Papais e Mamães Noéis andam pelos corredores da Universidade, este ano, disfarçados de professores, técnicos e estudantes. Isso porque, cada um deles embarcou na ideia de adotar uma cartinha de um dos alunos do 1º ao 5º ano da Escola Cyro Sosnosky da grande Efapi.

A ação de apadrinhar uma cartinha e presentear uma criança surgiu por meio do Setor de Bolsas de Estudo, Benefícios e Créditos Estudantis da Unochapecó. De acordo com a assistente social e coordenadora do setor, Cleidiane Cigognini, tudo começou quando perceberam a necessidade de realizar uma atividade para que os estudantes beneficiados com bolsas do Artigo 170 conseguissem cumprir com a contrapartida necessária para renovação do benefício. No fim, a ação tomou proporções maiores, e já são cerca de 600 cartinhas adotadas. Agora, o objetivo é buscar por mais padrinhos, para que todos os pedidos sejam atendidos.

Segundo Cleidiane, a atividade Papai Noel do Bolsas proporcionou uma aproximação da Universidade com a comunidade, reafirmando seu caráter comunitário. "Além disso, percebemos um envolvimento muito grande da comunidade interna da Unochapecó, adotando cartinhas, buscando a realização dos pedidos dessas crianças. É satisfatório ver colegas de outros setores vindo até nós para buscar mais cartinhas. Esse é o espírito do Natal, essa solidariedade que faz renascer dentro de nós a esperança na humanidade", enfatiza.

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A web designer da Universidade, Kaline Schenatto, já garantiu o presente de uma das crianças. Para ela, adotar uma cartinha é ter empatia com quem escreveu. "Todos que passaram pela infância sabem o quanto desejar algo pode ser gratificante ou decepcionante. Coloco-me no lugar da criança que deseja e espera ser atendida. Pra mim não é algo tão grande, mas sei que deixará o dia dela muito mais feliz. Aproveito para responder a carta, como Mamãe Noel, e dar conselhos sobre algumas coisas que aprendi durante a vida. Espero que ela leia e interprete com carinho", comenta.

Assim como a cartinha adotada por Kaline, todas as outras foram escritas pelas próprias crianças que contam um pouco sobre si mesmas e pedem um presente. Para retirar uma delas, basta ir até o setor e selecionar a que preferir. Qualquer pessoa pode adotar, seja da comunidade interna ou externa da Universidade. Quem retirar a carta, além do presente, fica responsável por escrever outra, com incentivos de leituras e estudos. Além disso, é obrigatório que a pessoa se identifique como Papai Noel. As cartas estarão disponíveis para adoção até dia 30 de novembro e os presentes serão entregues no dia 7 de dezembro na Escola Cyro Sosnosky.

 

*Estagiária, sob supervisão de Jessica De Marco
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