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Cesto básico continua em alta há quatro meses

Mercado

O preço do cesto básico em Chapecó manteve a tendência de alta dos últimos quatro meses. Em novembro apresentou uma variação no custo de 2,51%. Com este aumento, o consumidor chapecoense precisa de 1,57 salários mínimos para adquirir o cesto neste mês. Os dados são da pesquisa realizada mensalmente pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, em parceria com o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom). Em novembro, a pesquisa foi realizada nos dias 03 e 04 de outubro, em dez estabelecimentos comerciais do município, e considerou o consumo de famílias que recebem de um  a cinco salários mínimos.

A variação monetária de novembro foi de R$ 40,14 para os consumidores. Em outubro, o valor necessário para adquirir o cesto era de R$ 1.596,22 e neste mês é de R$ 1.636,37. Na comparação com os últimos doze meses, houve um aumento de 21,80%, já que em novembro de 2019 o custo total do cesto era de R$ 1.343,46.

Reduções

A pesquisa revela que o produto que apresentou a maior redução percentual de preço foi a cenoura (-37,88%). Além disso, a banana foi o produto com a segunda queda percentual mais acentuada (-35,07%). Na pesquisa de outubro, a banana registrou um aumento de 72,83%. A redução deste mês tem conexão com o elevado preço em que a fruta se encontrava anteriormente e os preços maiores teriam desencorajado o consumo de bananas, sendo assim, é provável que os valores tenham baixado para voltar a atrair demanda pelo produto.

Aumentos

Por outro lado, o destaque de aumento ficou com a batata inglesa (58,41%). De acordo com o site da HF Brasil, o feriado no dia 02 de novembro pode ter sido um dos fatores que influenciaram este aumento, caso não tenha sido usado como um dia de colheita, provocando uma oferta menor. Na segunda posição dos aumentos de preços se encontra o tomate (47,93%). Conforme o site da HF Brasil, esta alta pode ter relação com a oferta do produto. As razões para isso são similares com o caso da batata inglesa, destacando-se a questão de período de fim de safra e possível interferência do feriado.

Grupos e subgrupos

Ao analisar separadamente os grupos que compõem o cesto básico, o grupo dos produtos que registrou a maior alta de preços neste mês foi o grupo dos alimentares. Os preços dos produtos deste grupo alcançaram a soma de R$ 1.188,75 para os consumidores, representando um aumento de 2,41% em relação a outubro, também havendo aumento de 26,93% em relação a novembro de 2019. 

Para o grupo dos produtos não alimentares também houve elevação nos preços, com uma variação de 0,11% em comparação a outubro, e de 7,38% em relação aos últimos 12 meses. Ao observar os subgrupos dos produtos não alimentares, nota-se que os materiais de limpeza contribuíram para este aumento (0,49%), enquanto o subgrupo dos produtos de higiene registrou queda (-0,16%). Em relação aos tarifados, foi registrado aumento de 3,78% em comparação ao mês passado. No mês atual, os itens deste grupo chegaram a um preço para o consumidor de R$ 331,20. 

Cesta básica

A cesta básica é a síntese dos preços de treze dos principais produtos que compõem o cesto básico. São eles: açúcar, arroz, café moído, carne bovina, farinha de trigo, feijão preto, leite, banana, margarina, óleo de soja, pão francês, batata inglesa e o tomate. Neste mês de novembro, o custo da cesta básica registrou a variação de 7,49% em relação ao mês de outubro. No mês anterior, a cesta custava R$ 397,53, e agora passou para R$ 427,29. Com este aumento, os chapecoenses passam a precisar de 0,41 salário mínimo para adquirir a cesta básica, que em outubro equivalia a 0,38.

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